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Estado arrecadou mais 1.160 milhões de euros em impostos. Viva Portugueses!!


Em Julho, a receita fiscal aumentou 5,2% para 23.526 mil milhões de euros devido sobretudo ao aumento dos impostos directos, em particular, do IRC que contribuiu com 532 milhões de acréscimo de receita. E do IVA, cuja receita aumentou 3,8%, mais 335 milhões de euros.

O Estado cobrou mais 1.160 milhões de euros em impostos em Julho, um aumento de 5,2% (em Junho receita fiscal aumentou 2,5%, mais 449 milhões) face ao período homólogo do ano passado. Nos sete primeiros meses, a receita fiscal somou 23.526 milhões de euros, numa evolução explicada sobretudo pela evolução da receita do IVA que resultou num encaixe para os cofres do Estado de 335 milhões de euros e do IRC que contribuiu com 532 milhões de euros.

A Direcção Geral do Orçamento (DGO) revela que, até Julho de 2018, a receita fiscal líquida do subsector Estado registou um aumento de 1.160 milhões de euros (mais 5,2%) face ao período homólogo, explicado maioritariamente pela variação dos impostos directos.

De acordo com a síntese de execução orçamental até Julho, todos os impostos apresentaram uma variação positiva face ao período homólogo, apenas contrariado pelo desempenho da Contribuição sobre o Sector Bancário (menos 7,8 milhões de euros)

Os impostos directos aumentaram 7,1% (658 milhões de euros), devido à recuperação da receita de IRC (mais 15,6%) que totalizou, no final de Julho, os 3.932 milhões de euros, mais 532 milhões face ao período homólogo. Uma evolução que, segundo as Finanças, se ficou a dever à prorrogação do prazo de entrega das declarações, de 31 de maio para 30 de Junho, que se traduziu temporariamente num menor volume de reembolsos.

Já o aumento do IRS de 2,4% (mais 132 milhões de euros) para 5.738 milhões de euros, segundo a DGO, é explicado pelo pagamento de notas de cobrança e pelo residual de reembolsos ainda por efectuar.

IVA ajuda em 502 milhões a receita de impostos indirectos

Os impostos indirectos registaram um aumento de 3,8% (502 milhões), essencialmente justificado pelo comportamento favorável do IVA (mais 3,8%) e do Imposto do Selo (mais 6,9%). A receita de IVA somou, no final de Julho, 9.120 milhões de euros.

Para o incremento na cobrança dos outros impostos indirectos do Estado, contribuiu ainda, segundo a DGO, o facto da Contribuição sobre o Audiovisual ter passado a ser relevada como imposto neste subsector a partir de Fevereiro de 2017, pelo que em Janeiro de 2017, e por pequenas parcelas nos meses seguintes, foi ainda reconhecida directamente como taxa pela RTP (24,8 milhões de euros até Julho de 2017).

Mais 345 milhões de euros de reembolsos

Até Julho, em termos acumulados, os reembolsos relativos à receita fiscal registam um aumento de 6,8 milhões de euros (mais 0,1%), sobretudo influenciado pelo aumento assinalável dos reembolsos de IVA (mais 258,7 milhões de euros), que foi compensado pela forte diminuição dos reembolsos em IRC (menos 328 milhões de euros).

Os reembolsos relativos à recita fiscal totalizaram, os 6.488 milhões de euros, mais 345 milhões face ao mesmo período do ano passado. “A quebra dos reembolsos de IRC, em comparação homóloga, é consequência da prorrogação do prazo de entrega da declaração Modelo 22”, explica a DGO, dando conta de que a redução do prazo médio de reembolso de IRS resultou numa antecipação do montante reembolsado para os meses de Abril e maio, sendo já marginal a evolução deste montante desde o mês de Junho.

Fonte e foto: Jornal Económico
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